clínica médica
Literalmente, significa medicina sem pressa.
Nos primórdios da ciência médica, sem a extraordinária evolução tecnológica e de conhecimento da anatomia, fisiologia, bioquímica, o médico ou facultativo, era o amigo da família, conhecia as estórias.
Mas, o cartesianismo, a pressa da vida moderna, alijou esse importante personagem da vida dos pacientes, automatizou tratamentos, dividiu o corpo humano em partes cada vez menores e é tanto conhecimento que , essa miniaturização do ser hominal afastou e afasta, cada vez mais, o caráter amigo dos pacientes.
Tudo é rápido. A vida corre.
Mas, o médico de família, o amigo e confidente precisava voltar, numa obrigatória humanização e , então, criou-se o conceito da medicina sem pressa, que desacelera o ritmo do atendimento, que foca no doente e não na doença, que pede menos exames mas escuta mais, olha mais, sente mais.
Esse novo modo de praticar medicina foi iniciado pelo cardiologista italiano ALBERTO DOLARA, em 2002, que se inspirou no “slow food” de 1986, movimento que visava melhorar a qualidade da alimentação e da convivência durante as refeições.
Do “sabe o que está comendo” para o “entenda o que está sentindo”.
Baseia-se, então, a prática do slow medicine em 4 pilares principais:
Tudo deve ser considerado importante nas informações trazidas pelo paciente e deve o médico ouvir, ver e, principalmente, entender essas informações
Todos nós precisamos ser vistos e ouvidos.
Quando somos capazes de aliar a o tangível com o intangível, vamos além e podemos auxiliar mais.
Tendo por base a medicina baseada em evidência, a boa prática médica e o conceito de HOMEM INTEGRAL (corpo-mente- espírito), consegue-se estar ao lado do paciente que se torna um amigo, um parceiro na busca da cura e do autocuidado.
Quando falamos com pessoas que vivem no campo, na mata, ouvimos, deslumbrados, o conhecimento da dávidas da Terra para os mais diferentes tipos de padecimentos físicos.
Tradição oral passada de geração a geração, conhecimento da farmácia da Natureza a nossa disposição.
Felizmente, embora apartados deste conhecimento-raiz, temos, hoje, inúmeros estudos mundiais sobre as plantas e suas propriedades medicinais.
25% das plantas fitoterápicas com pesquisas científicas é brasileira.
A política nacional dos fitoterápicos é muito boa e avança, ainda que lentamente, porque as pesquisas não seguem na velocidade necessária, mas com extensa bibliografia e artigos que respaldam o uso, orientando sobre o que está ratificado pelos estudos e o que não.
Fitoterapia é a medicina natural, mas que deve ser aplicada com conhecimento profundo.
A farmacopeia brasileira é extraordinária e uma ferramenta interessante para quem quer cuidar-se de modo mais natural
Faz parte do POLÍTICA NACIONAL DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PNPIC)
Em 1796, o médico alemão SAMUEL HAHNEMANN passou a ministrar a seus pacientes, substâncias muito diluídas para tratar as diferentes moléstias. Estas mesmas substâncias em doses mais elevadas produziriam os sintomas das doenças, baseando-se no princípio da similaridade
“A Homeopatia é um sistema médico complexo, de caráter holístico, baseada no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual os semelhantes se curam pelos semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos sintomas que o doente apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.” (referência no site do Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde)
Naturalmente, de 1796 até hoje, muitas mudanças ocorreram na prática desta modalidade terapêutica, cabendo ao médico prescritor escolher o caminho a ser percorrido para ajudar o paciente a superar suas moléstias.
Lembrando que o foco é o doente e nunca a doença.
Faz parte do POLÍTICA NACIONAL DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PNPIC)
Num universo tão vasto, hoje, de opções terapêuticas, descartar qualquer possibilidade de bem auxiliar a um paciente é lhe negar a possibilidade da cura ou do controle de enfermidades.
Assim, utilizamos o tripé Alopatia-Homeopatia-Fitoterapia dentro da filosofia de slow medicina, numa prática humanizada do atendimento ao paciente e a seus familiares.
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